Sergio Barreto Motta
O Brasil de Lula tem mantido uma política ambígua na área militar. Critica os Estados Unidos e anuncia projetos com França, China e Rússia, mas acaba de assinar vultoso contrato com os Estados Unidos. A Marinha do Brasil vai pagar US$ 35,2 milhões para modernização de submarinos da classe Tupi, dotando-os de Sistema Integrado de Combate (ICS, em inglês), através da Lockheed Martins Maritime Systems and Sensors, com conclusão em 2011.
Especialistas do setor dizem à coluna que nenhum país cede tecnologia militar. A diferença é que os Estados Unidos deixam bem claro que só vendem pacotes fechados, enquanto os demais fingem que são parceiros, companheiros sedentos por dividir tecnologia, mas, na hora h, fazem igual a Washington. Uma fonte comenta que a China comprou submarinos russos e hoje mal consegue colocá-los na água, diante da dificuldade para saber consertá-los e adaptá-los.
Nas bases da Marinha, já há descrença quanto à transferência de tecnologia para que o Brasil projete e construa um submarino nuclear. Alguns oficiais afirmam que o Brasil já poderia estar muito à frente em termos tecnológicos, se alguns dirigentes da força armada não houvessem enveredado por campanha destrutiva, que acabou prejudicando o projeto. Todos acham que o submarino nuclear está cada vez mais frio. Se houver uma surpresa, deverão ser usadas as instalações do Arsenal de Marinha, que terá de sofrer adaptações e superar a beligerância dos ambientalistas.
Sobre isso, diz um oficial da reserva à coluna:
- O Brasil teve tudo nas mãos, na década de 80, após comprar o projeto alemão, a peso de ouro, mas não evoluiu a construção de um casco nuclear. Hoje, essa tecnologia está perdida, com a dispersão, aposentadoria da mão de obra sem transmissão de conhecimentos aos mais jovens. Os contigenciamentos no orçamento fizeram com que o programa nacional ficasse praticamente estagnado, levando à perda da mão-de-obra.
Segundo outra fonte, apesar da forte influência da indústria francesa no Brasil, os melhores submarinos - convencionais - são alemães. Os alemães jamais anunciaram projeto nuclear de submarino, mas são especialistas em reatores nucleares.
Sobre a oferta ao Brasil de navios de guerra e até porta-aviões, de origem francesa, lembram fontes da coluna que o Brasil já projetou e construiu muitos navios e que grande destaque foi o projeto, comprado na Inglaterra, das fragatas da classe Niterói. Daí, derivou-se o projeto do Navio Escola Brasil, evoluído no país. É de se lamentar o abandono do Centro de Projetos de Navios da Marinha. A força armada pagou US$ 20 milhões pelo projeto de um navio-patrulha ao estaleiro francês CMN Cherbourg, em construção no Inace, do Ceará, mas o projeto parece ser ultrapassado. Apesar disso, as autoridades pretendem construir navios maiores. Talvez melhor para o Brasil fosse a opção de um navio oceânico, de 1.800 toneladas, que Chile e Argentina estão construindo, após pagamento de apenas 3 milhões de euros à alemã Fassener.
Diversas fontes militares também se questionam sobre o abandono do desenvolvimento nacional do Sistema de Comando e Direção de Tiro para Submarinos. A Marinha chegou a pagar R$ 10 milhões a uma empresa chamada IES Integração de Sistemas e o contrato foi encerrado sem que se obtivesse qualquer resultado. Em seguida, comprou-se sistema na americana Lockheed Martin. O Trabalho de desenvolvimento do sistema estava indo muito bem mas o contrato foi encerrado sem explicações.
Embora se diga que o orçamento da União impede o desenvolvimento da Marinha, fontes declaram que, mediante pressão firme, haveria condições de manter recursos no orçamento e não bater de frente com a lei de concorrências, a 8666/93, pela simples contratação de serviço técnico especializado de natureza singular - como em geral são os programas militares. No entanto, é necessário que os comandantes da Marinha e das outras armas comprem a briga com autoridades superiores - o que tem sido difícil. A Advocacia Geral de União e o Tribunal de Contas, por desconhecimento dos princípios militares, criam dificuldades que os comandantes militares preferem não enfrentar.
No final de 2005, foi introduzido no art.24 - dispensa de licitação- da lei 8666, o inciso XXVII que dispensa a licitação "para o fornecimento de bens e serviços, produzidos ou prestados no país, que envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional, mediante parecer de comissão especialmente designada pela autoridade máxima do órgão". Essa abertura não tem sido usada com competência pelos militares.
Proteção a plataformas
Por fim, fontes militares afirmam que os comandantes - principalmente da Marinha, devido à riqueza do mar - precisam se impor, para que o Brasil não apenas possa proteger seu território como vigiar as plataformas de petróleo - hoje elas são centenas e sua fiscalização é feita praticamente por amostragem, de forma muito tênue. Segundo essas fontes, o Brasil pode construir e armar navios-patrulha para cuidar da costa. O que falta não é dinheiro nem tecnologia- a produção no Brasil poderia custar 1/3 dos produtos importados - mas vontade política, pois as autoridades militares andam muito acomodadas. E, no caso de itens importados, os estrangeiros podem cortar a manutenção - e o caminho das pedras tecnológico - da noite para o dia.
Com a criação do Ministério da Defesa, os militares perderam aceso direto à Presidência da República. Foi preciso eclodir a crise aérea, com o motim dos controladores, para que todos se alertassem para o buraco em que estava sendo colocada a capacidade de manter a soberania, resultando em todos estes movimentos de reaparelhamento. Alguns especialistas alertam para o fato de que, apesar de se falar em conteúdo nacional, há muitos "acordos de cooperação" sendo feitos com países grandes, que correm o risco de não resultar em transferência de tecnologia, mas em novas dependências.
O Brasil necessita de uma Marinha polivalente, capaz de atuar em toda a extensão do Atlântico Sul. Os meios flutuantes, aéreos e de fuzileiros navais - que completam 200 anos dia 7 de março - devem ser adequados. O Brasil tem de proteger a Amazônia Azul - que é o mar com suas riquezas, mas faltam verbas e, principalmente, vontade política.
Aço da Ucrânia
O primeiro carregamento de aço comprado pela Transpetro para o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) virá direto da Ucrânia para o porto de Suape (PE). A estatal fechou o negócio esta semana e trará carga de 18 mil toneladas para que o estaleiro processe aço a partir de julho. Não dá para entender. É como se o Brasil comprasse café ou soja do Paraguai. Como grande exportador de aço, o Brasil deveria suprir suas indústrias e não deixar que elas importassem.
A estatal tem plano de construir 46 navios e espera-se que, pelo menos parte deles seja feita com aço nacional. Afinal, o Brasil é líder em exploração de minério de ferro e grande produtor de aço.
Temos de ser coesos e unos na defesa da pátria cono lulists de última hora, e ñ PTista, esdpero q nosso preidente veja e enxergue, q precisamos de + de dois subs nucleres totalmente bem equipados, p/ ontem.Os francêses já trairam os Argentinos, na guerra da malvinas, passaram o código de desabilitaram o Exoct M39,temos de ter certo cuidados com eles....Pior ainda os ianks.
ResponderExcluirAs sucessivas propagandas contra os militares no Brasil, depois da ditradura, causou um estrago difícil de reparar no espírito patriótico dos brasileiros que misturado a baixa estima que já vem de muito longe, gera um obstáculo para o governo se sentir pressionado para abrir os olhos nessa questão.
ResponderExcluirconcordo o brasil é uma grande potencia em intelecto humano podemos fabricar návios submarinos e caças iguais ou superiores aos americanos, russos e franceses.alem de misseis e torpedos e um EXCELETISSIMO sistema de defesa aerea Temos mentes capasdes falta os governos term vergonha na CARA e investirem dinheiro e nao nos deixar dependentes
ResponderExcluirconcordo o brasil é uma grande potencia em intelecto humano podemos fabricar návios submarinos e caças iguais ou superiores aos americanos, russos e franceses.alem de misseis e torpedos e um EXCELETISSIMO sistema de defesa aerea Temos mentes capasdes falta os governos term vergonha na CARA e investirem dinheiro e nao nos deixar dependentes
ResponderExcluiro Brasil tambem pode se torna uma potençia militar basta nossos politicos simplismente começar a investir nós jovem pois em um periodo 10 a 15 anos teremos pessoas capazes de contruir qualquer maquina belica que necessitamos para nossa defesa não importando para qual arma , exercito, marinha ou força aeria
ResponderExcluirMuito bom ^^
ResponderExcluirSantarém - pará
OS MILITARES TEM QUE FORMAR UMA ESPECIE DE ASSOCIAÇÃO ONDE PODEM ENVIAR SUAS PROPOSTAS PARA O CONGRESSO E VIRAREM LEI COMO POR EXEMPLO. CONSTRUÇÃO DE ARMAMENTOS PARA AS FORÇAS ARMADAS SEJA FEITA AQUI NO BRASIL E AO MESMO TEMPO APOIAR O DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA PRÓPRIA COM O ENVOLVIMENTO DE UNIVERSIDADES E ESCOLAS TÉCNICAS
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