Fontes da empresa francesa DCN confirmaram na passada quinta-feira que a DCN apresentou às autoridades brasileiras uma proposta para o fornecimento de um submarino de propulsão convencional, para adicionar à presente frota de cinco submarinos que o país possui.
Ao contrário de informações anteriores que previam a possibilidade de a França ter proposto ou se preparar para propor a venda do modelo Scorpéne, as informações agora divulgadas permitem concluir que o submarino que será proposto será o Marlin.
Na realidade, o Marlin é o resultado da quase rotura de relações entre a empresa espanhola Navantia e a própria DCN, após os espanhóis terem optado por criar a sua própria versão do submarino Scorpéne, sem a inclusão de sistemas de combate franceses.
A opção espanhola levou ao corte de negociações e ao desenho de um “novo” submarino onde serão incorporados novos desenvolvimentos, alguns deles alegadamente resultado dos estudos franceses para a construção da sua nova família de submarinos nucleares.
No entanto, tais tecnologias terão relevância no que respeita a sistemas de combate e soluções de hidrodinâmica e não serão relativas a nenhum sistema de propulsão nuclear.
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As recentes aberturas da França no que respeita à venda de tecnologia nuclear a vários países do extremo oriente, poderão implicar que poderá existir abertura francesa à assistência a dar ao Brasil no projeto brasileiro de construção de uma classe autóctone de submarinos.
As afirmações francesas não implicam, porém, qualquer garantia de que existirá um contrato assinado no futuro. Ocorreram já anteriormente negociações com o fabricante alemão Thyssen/HDW que propôs ao Brasil a venda de submarinos do tipo U-214.
No entanto, na altura, a opção divulgada pela imprensa brasileira e confirmada por autoridades da Marinha do Brasil foi no sentido de adquirir o submarino sem o sistema de propulsão independente do ar AIP, que no caso dos submarinos alemães funciona com células de combustível, utilizando hidrogênio.
Novo submarino da DCN é proposta para o futuro SMB brasileiro
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