Aeronave estava em testes e não há vítimas a lamentar
Área Militar
Segundo informação da comunicação social portuguesa, entretanto confirmada pela Força Aérea Portuguesa, despenhou-se nesta segunda-feira (28/01) uma aeronave do tipo F-16 na base aérea de Monte Real no centro de Portugal.
Trata-se de uma aeronave bi-lugar que se encontrava em testes e que na altura transportava apenas um tripulante. O F-16B, é a versão de dois lugares do caça F-16A.
A aeronave acidentada, segundo tudo indica, fazia parte do lote de aeronaves do programa Peace Atlantis-II, ou seja, aeronaves em segunda mão, que foram oferecidos a Portugal pelos Estados Unidos da América, para que neles fosse efetuada uma grande modernização que colocará o F-16 (nas versões mono e bi-lugar) em um nível de sofisticação tecnológica relativamente elevada.
Segundo vários órgãos de comunicação social, apenas um pára-quedas foi avistado nas proximidades da base aérea e a referência a apenas um piloto em observação médica, implica que embora a aeronave acidentada fosse bi-lugar, apenas um piloto se encontrava a bordo, o que, aliás, é normal em vôos de teste, em que se testa o motor e as superfícies de controlo (ailerons, lemes, etc.) e não a capacidade militar da aeronave.
A indicação por parte de populares de que a aeronave tinha uma «cor viva» é também indicação de que se tratava de uma aeronave que ainda não estava ao serviço.
Este é o segundo acidente com uma aeronave F-16 ocorrida na Força Aérea Portuguesa. O primeiro acidente ocorreu em 8 de Abril de 2002, com um F-16A, tendo na altura falecido o piloto e é o primeiro acidente com uma aeronave do tipo MLU, modernizada em Portugal. O custo da modernização de cada uma destas aeronaves está estimado entre 10 a 15 milhões de Euros, o que de qualquer forma é apenas uma fração do preço de uma aeronave nova.
Portugal opera 26 aeronaves do tipo F-16, entre versões A e B. Parte dessas aeronaves são F-16 modernizados segundo o padrão MLU, modernizadas nos últimos anos. As restantes são aeronaves mais antigas adquiridas no inicio dos anos 90. O total de aeronaves operacionais fica agora reduzido a 25.
O processo de modernização dos F-16 tem-se prolongado muito para além do previsto e do total de 40 aeronaves que deveriam segundo os planos iniciais ter entrado ao serviço, o avião agora acidentado seria apenas o oitavo.
Em ocorrências não relacionadas foram noticiada pela comunicação social portuguesa a passagem de aeronaves do tipo MLU em testes de operações de bombardeamento noturno e vôos rasantes que levaram a que as populações se queixassem de haver aeronaves F-16 a efetuar vôos a baixa altitude e quebrando a barreira do som.
A Força Aérea confirmou na altura que se tratava de vôos de treino com aeronaves F-16MLU.
Segundo informação da comunicação social portuguesa, entretanto confirmada pela Força Aérea Portuguesa, despenhou-se nesta segunda-feira (28/01) uma aeronave do tipo F-16 na base aérea de Monte Real no centro de Portugal.
F-16 Fighting Falcon | Reprodução |
Trata-se de uma aeronave bi-lugar que se encontrava em testes e que na altura transportava apenas um tripulante. O F-16B, é a versão de dois lugares do caça F-16A.
A aeronave acidentada, segundo tudo indica, fazia parte do lote de aeronaves do programa Peace Atlantis-II, ou seja, aeronaves em segunda mão, que foram oferecidos a Portugal pelos Estados Unidos da América, para que neles fosse efetuada uma grande modernização que colocará o F-16 (nas versões mono e bi-lugar) em um nível de sofisticação tecnológica relativamente elevada.
Segundo vários órgãos de comunicação social, apenas um pára-quedas foi avistado nas proximidades da base aérea e a referência a apenas um piloto em observação médica, implica que embora a aeronave acidentada fosse bi-lugar, apenas um piloto se encontrava a bordo, o que, aliás, é normal em vôos de teste, em que se testa o motor e as superfícies de controlo (ailerons, lemes, etc.) e não a capacidade militar da aeronave.
A indicação por parte de populares de que a aeronave tinha uma «cor viva» é também indicação de que se tratava de uma aeronave que ainda não estava ao serviço.
Este é o segundo acidente com uma aeronave F-16 ocorrida na Força Aérea Portuguesa. O primeiro acidente ocorreu em 8 de Abril de 2002, com um F-16A, tendo na altura falecido o piloto e é o primeiro acidente com uma aeronave do tipo MLU, modernizada em Portugal. O custo da modernização de cada uma destas aeronaves está estimado entre 10 a 15 milhões de Euros, o que de qualquer forma é apenas uma fração do preço de uma aeronave nova.
Portugal opera 26 aeronaves do tipo F-16, entre versões A e B. Parte dessas aeronaves são F-16 modernizados segundo o padrão MLU, modernizadas nos últimos anos. As restantes são aeronaves mais antigas adquiridas no inicio dos anos 90. O total de aeronaves operacionais fica agora reduzido a 25.
O processo de modernização dos F-16 tem-se prolongado muito para além do previsto e do total de 40 aeronaves que deveriam segundo os planos iniciais ter entrado ao serviço, o avião agora acidentado seria apenas o oitavo.
Em ocorrências não relacionadas foram noticiada pela comunicação social portuguesa a passagem de aeronaves do tipo MLU em testes de operações de bombardeamento noturno e vôos rasantes que levaram a que as populações se queixassem de haver aeronaves F-16 a efetuar vôos a baixa altitude e quebrando a barreira do som.
A Força Aérea confirmou na altura que se tratava de vôos de treino com aeronaves F-16MLU.