No terceiro dia da Operação de Ajuda Humanitária à Bolívia os militares brasileiros iniciaram as atividades fluviais com a entrada em operação de dez Fuzileiros Navais, além de intensa atividade aérea em apoio às vítimas das enchentes que levaram o país a decretar estado de emergência.
CECOMSAER
A estrada de ferro e a rodovia que ligam Santa Cruz de La Sierra à cidade de Puerto Soares, na fronteira com o Brasil, está interrompida há cinco dias, provocando a interrupção do escoamento da produção de soja. Já há uma fila de caminhões nos dois lados do Rio Grande e estima-se que 12 mil toneladas de grãos esperam a normalização dos transportes para seguir para o Brasil.
Na manhã desta quarta-feira 30 de janeiro um grupo de oito fuzileiros navais foram helitransportados para a Localidade de Okinawa onde um grupo formado por mais dois fuzileiros e guias da Marinha Boliviana os aguardavam em cinco lanchas da Marinha do Brasil. Eles vão percorrer as áreas alagadas prestando auxílio à população em risco. Duas aeronaves Balckhawk transportaram ainda nesta manhã 4 toneladas de alimentos para a população ilhada em Puerto Pacae e Puerto Nuevo.
À tarde, a Operação de Ajuda Humanitária iniciou a retirada de 500 refugiados da área de El Plato para Madrecitas, atividade que deve estender-se por toda a quinta-feira, 31. As autoridades sanitárias alertam para o risco de proliferação de doenças. Com o alagamento, as fossas e esgotos transbordaram aumentando o risco de contaminação a níveis preocupantes. “Nós temos que levar comida, retirar os enfermos e levar os refugiados para áreas onde tenham acesso à água potável, comida e abrigo, estas são nossas grandes prioridades”, afirma o Cel Av Gilvan Chaves Coelho, chefe do Centro de Operações Correntes do Brasil da Operação de Ajuda Humanitária à Bolívia.
À tarde, a Operação de Ajuda Humanitária iniciou a retirada de 500 refugiados da área de El Plato para Madrecitas, atividade que deve estender-se por toda a quinta-feira, 31. As autoridades sanitárias alertam para o risco de proliferação de doenças. Com o alagamento, as fossas e esgotos transbordaram aumentando o risco de contaminação a níveis preocupantes. “Nós temos que levar comida, retirar os enfermos e levar os refugiados para áreas onde tenham acesso à água potável, comida e abrigo, estas são nossas grandes prioridades”, afirma o Cel Av Gilvan Chaves Coelho, chefe do Centro de Operações Correntes do Brasil da Operação de Ajuda Humanitária à Bolívia.