Novos sistemas tornarão defesa praticamente impossível
A SAAB Bofors Dynamics da Suécia, anunciou no final de 2007 que estava a desenvolver um tipo de míssil hipersônico, o qual se encontra já em avançado estágio de testes capaz de atingir uma velocidade de MACH 5.5, ou seja de aproximadamente
O míssil que está em estudo na Suécia, não se destina para já a nenhuma função específica pois o fabricante está apenas a conduzir estudos para analisar o comportamento dos materiais a velocidades altíssimas.
A incorporação de mísseis com estas características poderá constituir-se em mais uma etapa na corrida já tradicional entre sistemas de ataque e os correspondentes sistemas de detecção e anulação.
Com uma velocidade superior a
A velocidade do míssil - que atinge 1800 m/s - é tão elevada que ele pode ser utilizado para perfurar blindagem, o que ligado a sistemas de vigilância a grande distância ou UAV’s pode permitir uma reação quase imediata contra forças militares terrestres.
A aplicação deste conceito na guerra naval, por exemplo, poderá ter conseqüências devastadoras, pois um míssil hipersônico será muito mais difícil de atingir, dado que nenhum sistema de mísseis antimíssil o pode atingir, exceto se for possível calcular a sua rota. Os atuais sistemas de defesa de ponto e mísseis de defesa aérea não têm velocidade e agilidade suficientes para destruir este tipo de ameaça.
Como é naturalmente previsível e foi anunciado pela própria SAAB, é possível incorporar aos mísseis capacidade para efetuar correções de alvo durante o seu percurso, o que os torna virtualmente impossíveis de atingir pelas armas presentemente ao serviço.
Embora seja apenas um projeto em estudo para testes e não uma arma o míssil hipersônico não é no entanto invencível. Em circunstâncias especiais, há uma arma com capacidade para destruir um míssil deste tipo. Trata-se dos sistemas antimíssil norte-americanos como o YAL-1A, que colocam um emissor de raios laser de alta potência num Boeing 747 adaptado para o efeito, mas que estão a ser estudados para destruir mísseis balísticos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA bem da verdade, é importante lembrar que os três únicos mísseis "cruiser" supersônicos do planeta dois são russos: Yahont e S-800 e o russo-indiano Brahmos...
ResponderExcluirtambém é importante saber que o Brahmos II, hipersônico (Mach5), já está em fase de finalização de testes do motor principal.
abraços,
Miguel Junior.
A bem da verdade, é importante lembrar que os três únicos mísseis "cruiser" supersônicos do planeta dois são russos: Yahont e S-800 e o russo-indiano Brahmos...
ResponderExcluirtambém é importante saber que o Brahmos II, hipersônico (Mach5), já está em fase de finalização de testes do motor principal.
abraços,
Miguel Junior.