O governo britânico decidiu construir dois novos porta-aviões com um custo total estimado em mais de 4 biliões de dólares. Com esta decisão, muito pesada do ponto de vista orçamental, a Royal Navy tenta continuar na lista das maiores marinhas de guerra do mundo, mantendo em atividade pelo menos três estaleiros navais em Inglaterra e na Escócia e assegurando pelo menos 10 mil postos de trabalho diretos.
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Os dois navios serão designados de “HMS Queen Elizabeth II” e “HMS Prince of Wales” e deverão ter cerca de 40 mil toneladas cada um. Os porta-aviões poderão transportar 50 aviões de combate e vão ocupar o lugar deixado vago pelos vetustos dois e meio porta-aviões actuais da Royal Navy, mas terão o dobreo do tamanho e peso destes e além de lançarem apenas aviões de descolagem vertical, como os Sea Harrier, poderão também estar equipados com aviões mais convencionais, ainda que se pense que serão equipados sobretudo com caças JSF.
Por outro lado, o governo de Blair decidiu recentemente não fazer mais atualizações e abater ao inventário um perto de metade do atual número de fragatas e destroyers da Royal Navy… De facto, dos 44 navios atuais, 13 foram abatidos desde a chegada de Blair ao Governo, e dos 3 porta-aviões em inventário, um já não sai da doca… E dos 13 remanescentes, existem planos para abater mais 6 destroyers e fragatas nos próximos anos… A este ritmo a Royal Navy será em menos de cinco anos mais fraca que a Marinha Francesa e comparável à Marinha Espanhola ou Russa.
Bem. Pelo menos terão dois Porta-Aviões de que se orgulhar… Veremos é se terão meios navais suficientes para os proteger em alto mar…