Um novo sistema móvel de defesa aérea, foi anunciado pela imprensa iraniana, afirmando que foi desenvolvido no Irão, e terá capacidade para lançar simultaneamente dois mísseis antiaéreos de curto alcance.
O Irão tem vindo a tentar garantir a sua capacidade para defender alvos de importância estratégica, nomeadamente as suas instalações nucleares, no caso de estas virem a ser atacadas na sequência de alguma acção militar por parte dos Estados Unidos ou de Israel.
O sistema deverá ter capacidade para guiar os dois mísseis e dirigi-los para alvos distintos, embora haja dúvidas sobre o sistema utilizado para guiar os mísseis, embora seja quase certo que utilizam sensores de luz infravermelha.
O Irão declarou recentemente que estavam operacionais as baterias de mísseis Tor-M1 de fabrico russo, também eles mísseis de curto alcance, dispostos em bases móveis.
O Irão não tem um sistema baseado em radares de vigilância fixos, porque o país não tem os necessários meios para defender grandes instalações de radar.
Têm sido feita tentativas para ultrapassar o problema através do aumento do numero de sistemas de defesa de curta distância, embora estes não tenham capacidade de comunicar entre si, de forma a poder agir de forma coordenada.
O Irão conta também com o sistema de pesquisa de baixa frequência conhecido como Kolchuga de origem ucraniana, que é visto como eficiente e extremamente preciso, mas que tem a desvantagem de ser extremamente sensível a sistemas de guerra electrónica e contramedidas, que podem ser facilmente implementadas por parte das forças americanas.
O míssil mais eficiente que o Irão terá para a defesa antiaérea, deverá se o SA-6, com alcance de aproximadamente 24Km, ou seja, mais ou menos o alcance das bombas JDAM guiadas por GPS e lançadas de grande altitude.
Uma bomba JDAM, é muito mais barata que qualquer míssil antiaéreo, e esta vantagem táctica poderá permitir aos americanos atacar a seu bel-prazer os alvos que escolherem no Irão.
A única defesa e factor que pode influenciar o grau de incerteza por parte de uma força atacante, é o continuo movimentar dos sistemas de defesa antiaérea iranianos.
Novo sistema iraniano de defesa aérea
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Defesa de curto alcance tenta suprir deficiências na defesa do país