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29 agosto 2007

Argentina importará tecnologia chinesa para produzir equipamentos militares


Pequim, 22 Ago (EFE).- O Governo da Argentina analisa a possibilidade de fabricar no país equipamentos militares chineses com "certo grau de transferência tecnológica", visando o mercado regional, em sua estratégia de reforçar as relações bilaterais com a China, informou hoje a ministra da Defesa, Nilda Garré.

"Estamos trabalhando com caminhões e helicópteros. Analisamos a possibilidade de instalação de empresas (chinesas) na Argentina para fazer a produção e criar postos de trabalho no país", afirmou hoje Garré em entrevista à Efe.

A produção seria feita com "certo grau de transferência tecnológica", ou seja, primeiro se encaixariam os equipamentos na Argentina, para depois produzir.

Garré está em Pequim desde o dia 19, na primeira visita de um ministro da Defesa argentino à China.

A cooperação tecnológica e científica foi um dos aspectos principais das reuniões que Garré, que retorna na quinta-feira à Argentina, manteve na China com o ministro da Defesa chinês, Cao Gangchuan, e o vice-presidente do Legislativo, Gu Xiulian.

A colaboração estava prevista no memorando de entendimento assinado em maio por Garré e Cao em Buenos Aires e que incluía também a troca de visitas e a colaboração em operações de manutenção de paz.

Os primeiros oficiais chineses começarão a treinar na Argentina em 2008, ressaltou.

Pequim e Buenos Aires se tornaram parceiros estratégicos em 2004 e, atualmente, a Argentina é um dos países latino-americanos e caribenhos que registram superávit com a China.

"O compromisso argentino em todos os fóruns internacionais com a política de uma só China e a não aceitação das manobras independentistas de Taiwan é algo que a China aprecia muito. E nós também agradecemos seu permanente apoio a nossa reivindicação das ilhas Malvinas", ressaltou a ministra.

Após a ditadura militar (1976-1983), a Argentina iniciou uma profunda reestruturação de suas Forças Armadas para submetê-las ao poder civil, com reformas como a incorporação da mulher e a submissão dos militares à Justiça civil.

No entanto, o Orçamento da Defesa é um dos mais baixos da região, com 0,8% do Produto Interno Bruto, embora Garré confia em que em 2008 chegue a 1,1%.

A ministra lidera uma delegação formada pelo secretário de Planejamento da Defesa, Óscar Cuattromo; o chefe de Gabinete de Assessores, Raúl Garré, e o chefe de Aviação do Exército, coronel Gustavo Serain.

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