Fonte: Agência Itar-Tass
Traduzido por: Felipe Salles
A holding Rosoboronexport, a agência estatal Russa para exportação de armamento, realmente está envolvida em negociações para a entrega de cinco submarinos diesel-elétricos da classe Kilo armados de mísseis antinavio para a Venezuela. Isso a despeito do governo da Venezuela ter desmentido publicamente várias notícias anteriores, vindas da Rússia, de que estava sendo seriamente considerada a compra de submarinos pelo país.
Innokenty Naletov, assessor do Gerente Geral da Rosoboronexport, ao discutir os resultados obtidos no terceiro Show Naval Internacional de São Petersburgo, comentou sobre isso numa conferência de imprensa. Em entrevista com a agência Itar-Tass, Naletov disse que “as conversas prosseguem adiante com grande velocidade, e conseguimos um grande progresso em direção à assinatura do contrato”. De acordo com o representante da Rosoboronexport, a Venezuela já solicitou um relatório de viabilidade sobre os submarinos Kilo e demonstrou interesse em uma série de outros programas em desenvolvimento pela indústria russa de submarinos, exibidos naquele show, como por exemplo os mini-submarinos (http://www.nti.org/db/submarines/russia/export.html#piranya) do bureau Malakhit.
“Entre todas as delegações, nós trabalhamos de forma mais próxima com os venezuelanos. Eles visitaram todos os stands e cada uma das empresas. Eles tinham uma programação particular”, continuou Naletov. “Eles examinaram uma grande variedade de produtos, incluindo aeronaves e hardware terrestre. Mas, falando do componente naval, as conversas mais concretas ocorreram sobre os submarinos da classe Kilo”.
O representante disse, “Ainda é cedo demais para falarmos sobre valores e datas específicas para conclusão deste contrato, especialmente porque valores na fase pré-contratual são um crucial segredo comercial”.
Os submarinos diesel da classe Kilo, que foram desenvolvidos pelo Bureau Rubin e construídos pelo Estaleiro do Almirantado, são exportados dede
Este modelo é descrito pelo fabricante com sendo “notável pelo seu baixo nível de ruído, contando com razoável grau de automação na área da propulsão e dos sistemas de combate. Ele pode disparar tanto torpedos quanto mísseis anti-navios poderosos, além de ter a capacidade de lançamento de minas. O espaço interno é amplo para acomodar adequadamente a tripulação e ele dispõe de uma manutenção regular muito simplificada”.
é verdade que esta notícia já anda por aí há algum tempo... eu pp tb já a referencei algumas vezes... A ser verdade, insere-se na estratégia de reforço da Defesa da Venezuela e talvez seja o passo decisivo para fazer o Brasil fazer sair da relativa dormência e do sensível desinvestimento que tem recebido a Defesa no Brasil...
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