As primeiras utilizações reais em grande escala dos lançadores datam de 1941, mas só em Dezembro de 1944 é que se assistiram aos primeiros usos realmente massivos. Podemos avaliar o crescimento do ramo quando observamos que em 1939 reunia apenas 332 oficiais subalternos e 1612 soldados (2.044 homens). Em 1945, já agrupava 5.257 oficiais superiores, 18.150 oficiais subalternos e 88914 soldados (112.321 homens, com 4.816 lançadores e 27.066 veículos), sem dúvida um crescimento espetacular.
A produção de lançadores era repartida por seis firmas: Hartmann, Frama, Sack, Eberhardt, Schwartzkopt e Donauworth. A partir de 1944, a ex-checoslovaca Skoda assumiria a liderança da produção e até técnica, sugerindo por exemplo um lançador de ar comprimido.
Podemos determinar que foi a partir de Julho de 1944 que Hitler começou a apostar seriamente nos sistemas lançadores de foguetes, neste contexto se insere a sua ordem para aumentar a produção para 3.6 milhões de foguetes e, em Agosto do mesmo ano a sua ordem para a construção de 1500 novos lançadores até Outubro de 1944 (número que aliás, seria alcançado). Estes valores seriam aumentados por Hitler em Julho e Setembro, ordenando o aumento da produção de munições de lançadores de 15 cm, de 200.000 para 400.000 por mês. Mas o agravamento da situação militar prejudicava já a normal execução destas ordens. Nos finais de Novembro, como a pólvora se revelava insuficiente para as necessidades, estudou-se a redução do alcance para 1 a 2 km, de modo a aumentar a taxa de tiro. Por outro lado, e mais grave, devido à falta de aço, Speer a 14 de Janeiro de 1945 comunicava ao Fuhrer que somente 37% das munições necessárias para os lançadores seriam entregues à Wehrmacht.
Fonte: Quintus