O aquecimento global é uma ameaça tão grande à segurança que os estrategistas militares precisam incluí-lo em seus cálculos, disseram na segunda-feira (25), as Forças Armadas britânicas.
Para Jock Stirrup, chefe do Estado-Maior do Reino Unido, as mudanças no clima podem levar os países mais frágeis à desintegração, e causar grandes desastres humanitários ou a exploração por grupos armados, e esses fatores têm de entrar no planejamento militar.
Segundo ele, os estrategistas não terão de mudar as áreas de maior enfoque, porque as regiões mais vulneráveis às mudanças no clima são as mesmas que têm riscos maiores, hoje, em termos de segurança.
"Parece-me bem como jogar lenha na fogueira", disse Stirrup ao centro de estudos Chatham House, em Londres.
A ministra das Relações Exteriores, Margaret Beckett, presidiu o primeiro debate sobre as mudanças no clima da história do Conselho de Segurança da ONU, em abril. Ela alegou que, como os problemas climáticos podem causar guerras, o conselho precisa acompanhá-los.
"Se as temperaturas subirem na direção do extremo maior da previsão, podemos começar a ver graves conseqüências físicas até 2040 - isso se as coisas não piorarem", disse ele. "Se as coisas piorarem não é precisa ir tão longe, vai se estar falando de depois de amanhã", afirmou Stirrup.
(Estadão Online)
Para Jock Stirrup, chefe do Estado-Maior do Reino Unido, as mudanças no clima podem levar os países mais frágeis à desintegração, e causar grandes desastres humanitários ou a exploração por grupos armados, e esses fatores têm de entrar no planejamento militar.
Segundo ele, os estrategistas não terão de mudar as áreas de maior enfoque, porque as regiões mais vulneráveis às mudanças no clima são as mesmas que têm riscos maiores, hoje, em termos de segurança.
"Parece-me bem como jogar lenha na fogueira", disse Stirrup ao centro de estudos Chatham House, em Londres.
A ministra das Relações Exteriores, Margaret Beckett, presidiu o primeiro debate sobre as mudanças no clima da história do Conselho de Segurança da ONU, em abril. Ela alegou que, como os problemas climáticos podem causar guerras, o conselho precisa acompanhá-los.
"Se as temperaturas subirem na direção do extremo maior da previsão, podemos começar a ver graves conseqüências físicas até 2040 - isso se as coisas não piorarem", disse ele. "Se as coisas piorarem não é precisa ir tão longe, vai se estar falando de depois de amanhã", afirmou Stirrup.
(Estadão Online)