Foram sete dias de uma incrível “guerra aérea” e um grande vencedor: o profissionalismo. Os planejamentos, os municiamentos, as decolagens, os vôos e os lançamentos foram reais, e na esteira de cada movimento aéreo deixa-se ecoar o sentido mais importante e amplo do treinamento: estar preparado é marco essencial para se sentir seguro e defendido.
Com esse sentimento de missão cumprida, os “guerreiros” do Exercício Operacional NACPAC reuniram-se pela última vez no auditório do Campo de Provas Brigadeiro Veloso (CPBV), palco do exercício, para assistirem à reunião APA (Análise Pós-Ação), onde são analisados os acertos, as deficiências encontradas e, principalmente, as lições aprendidas durante o transcorrer da operação.
O Exercício Operacional NACPAC foi um treinamento aéreo, a partir de uma situação fictícia, planejado e executado pelo Estado-Maior da Terceira Força Aérea (III FAE), executando missões das Tarefas de Superioridade Aérea, Interdição e Sustentação ao Combate, na região da Serra do Cachimbo, sul do Pará, com os objetivos de que as equipagens operacionais possam treinar missões aéreas compostas (vôos de pacotes), fazer o uso de armamento real e realizar treinamentos de C-SAR para oficiais-aviadores, ministrado pela II FAE, além de aumentar a presença da FAB no Campo de Provas Brigadeiro Veloso (CPBV), área de valor estratégico para o COMAER.
As barracas foram desmontadas, os guerreiros fizeram as malas, os aviões partiram e, nos corações, sobrevive o sentimento de dever cumprido. Os objetivos e metas foram atingidos, e exaustos depois da guerra, os militares que participaram da NACPAC puderam voltar para suas casas sabendo que as famílias que ficaram esperando o seu retorno entendem que esse ofício é singular, mas treinar para a guerra é o princípio da paz que todos aspiram.
Fonte: CECOMSAER
Operação concluída com sentimento de dever cumprido
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