Agência EFE
BAGDÁ - Tropas americanas e iraquianas mataram 19 supostos insurgentes e detiveram outros sete nas últimas 24 horas como parte do plano de segurança 'Aplicamos a Lei', vigente em Bagdá desde 14 de fevereiro, afirmou uma fonte governamental.
O porta-voz do plano, Qasem al-Musawi, explicou à Efe que os rebeldes foram mortos em várias operações iniciadas na manhã de terça-feira na região de Al-Fadl, no centro de Bagdá.
Segundo Musawi, a capital se encontra estável atualmente, enquanto as forças de segurança continuam patrulhando o centro da cidade e seus acessos.
A fonte acrescentou que o plano de segurança conseguiu 'bons resultados em relação ao retorno das famílias deslocadas, das quais 3 mil voltaram a seus lares em Bagdá e seus arredores'.
Musawi não especificou o período durante o qual se obteve este "êxito', mas destacou que as forças de segurança enfrentam 'grandes desafios' para poder controlar a situação na capital e em seus arredores.
A Comissão de Ulemás Muçulmanos, máxima autoridade sunita no Iraque, denunciou nesta quarta-feira que 'forças governamentais entraram (ontem) em uma mesquita e executaram dois jovens em público em um mercado de verduras perto do templo', no bairro Al-Fadl.
A organização, que emitiu um comunicado no qual cita testemunhas, assegurou que os confrontos ocorridos nesta terça-feira neste bairro entre tropas conjuntas iraquianas e americanas com insurgentes começaram devido à atuação das forças governamentais.
A comissão de ulemás, que acusou as 'forças governamentais' de usar bombas de gás lacrimogêneo contra os civis, expressou sua profunda condenação a 'este crime cometido por tropas americanas e iraquianas'.
Na terça-feira, um comunicado do comando militar dos Estados Unidos anunciou a morte de quatro soldados iraquianos e três insurgentes e informou que 16 soldados americanos e uma criança iraquiana tinham ficado feridos durante os choques na capital.
A rede de televisão catariana 'Al Jazira' informou sobre a morte de pelo menos dez homens armados nos confrontos.