A Índia poderá acelerar a introdução de aeronaves modernas em sua força aérea ao dividir contrato em lotes
Poder Aéreo
A Índia poderá vir a dividir seu pedido para 126 aeronaves de combate multifuncionais (MRCA) em dois, com o MiG-35 russo como favorito para o primeiro lote de caças caso o plano siga adiante.
A Índia poderá vir a dividir seu pedido para 126 aeronaves de combate multifuncionais (MRCA) em dois, com o MiG-35 russo como favorito para o primeiro lote de caças caso o plano siga adiante.
MiG-35 | Reprodução |
A opção está sendo considerada pelo governo de Nova Deli como um meio para introduzir aeronaves modernas na Força Aérea Indiana (IAF) de maneira mais rápida e assim expandir seu alcance estratégico na região.
O ministro da defesa indiano, A. K. Antony, disse durante a feira Aero India em Bangalore que uma decisão sobre a bastante atrasada competição poderia ser tomada em breve. Se um pedido para propostas (RFP) for emitido em meados de 2007, o primeiro MRCA poderá chegar não antes de 2014, dado o tempo que levaria a completa avaliação e assinatura do contrato.
Mas dividindo o contrato em dois, a Índia poderia ter a primeira aeronave em torno de 2012 se ela fizer o primeiro pedido para um fabricante que possa satisfazer um cronograma mais acelerado.
Uma vez que a Rússia indicou que o MiG-35 poderia ser fornecido dentro de um espaço de tempo menor, ele poderia ser o mais provável vencedor para o primeiro lote de aeronaves.
O vencedor do segundo contrato forneceria aeronaves até cerca de 2020. Boeing F/A-18, Lockheed Martin F-16, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon e Saab Gripen também estão na disputa, mas fontes afirmam que as empresas norte-americanas possuem uma vantagem sobre os europeus. Isso tornaria o segundo contrato em um competição frente-a-frente o MiG-35, o F/A-18 e o F-16.
Índia poderá importar mais caças se o LCA for atrasado ainda mais
A IAF poderá também aumentar o tamanho do pedido para cerca de 200 aeronaves caso ocorram mais atraso no programa do Tejas Light Combat Aircraft (LCA), afirmam fontes.
A força aérea daquele país fez um pedido inicial para 20 LCAs em 2006, mas o turbulento desenvolvimento da aeronave já dura mais que 15 anos e existem temores que ele poderá não satisfazer os objetivos da força de 2010.
A empresa indiana Hindustan Aeronautics (HAL) fez um pedido de 24 motores adicionais com pós-combustores General Electric F-404-IN20 para equiparem o primeiro esquadrão de caças Tejas para a Força Aérea Indiana. O pedido avaliado em mais de US$ 100 milhões segue uma compra, realizada em 2004, de 14 F-404s para motorizar os primeiros aviões LCA de produção, assim como os protótipos navais.
Fonte: Free Republic.com