Novos sistemas são solução contra chineses
Área Militar
A empresa IAI de Israel, juntamente com a Northrop Grumman deverão apresentar a sua solução de satélites de pequena dimensão, destinados a preparar uma eventual resposta perante a possibilidade de militarização do espaço por parte do governo da China.
Em Janeiro, a China disparou um míssil contra um satélite no que foi considerado como um teste e também uma «ameaça» não só aos sistemas de comunicações americanos, mas especialmente aos sistemas de vigilância, que utilizam satélites em órbitas baixas (característica dos satélites espiões) com o objectivo de analisar movimentações ou concentrações de tropas terrestres, concentração de navios nos portos ou numero de aeronaves disponíveis nas bases aéreas.
Depois do teste chinês, várias empresas parecem querer aproveitar a oportunidade para vender uma das soluções para o problema de uma eventual acção chinesa.
Essa solução consiste em dispor de um elevado número de pequenos satélites que podem ser lançados rapidamente, com possibilidade de substituir qualquer satélite que tenha sido destruído.
Além do baixo custo destes satélites a outra e principal vantagem, reside no seu reduzido peso (entre 300 e 400 Kg).Eles podem ser facilmente lançados sem necessitar de sistemas mais caros de lançamento e podem estar em órbita até 48 horas após a destruição de um satélite.
Eles terão uma configuração muito rápida e não terão necessidade de lentos e demorados afinamentos. Na corrida para o desenvolvimento destes sistemas estão empresas como a Raytheon, com o sistema ARTEMIS e também a Northrop-Grumman, em aliança estratégica com a IAI - Israeli Aerospace Industries, com o sistema TECSAR.
A rapidez da colocação de um satélite em órbita, é do ponto de vista táctico muito vantajosa, porque a detecção de um satélite e a análise da sua rota, de forma a destrui-lo, é tarefa para demorar de alguns dias até mesmo a semanas.