A Índia, que realiza a maior renovação de equipamento militar desde sua independência, anunciou hoje que a primeira verba de um Orçamento que pode chegar a US$ 10 bilhões será destinada à compra de 40 aviões caça Sukhoi-30 russos.
Poder Aéreo
O anúncio foi feito pelo chefe da Força Aérea, Shashindra Pal Tyagi, em Bangalore (sul), onde 500 companhias aeroespaciais - mais da metade delas estrangeiras - participam, desde quarta-feira, da feira Aero India 2007.
O anúncio foi feito pelo chefe da Força Aérea, Shashindra Pal Tyagi, em Bangalore (sul), onde 500 companhias aeroespaciais - mais da metade delas estrangeiras - participam, desde quarta-feira, da feira Aero India 2007.
O evento atraiu as principais empresas do mundo com a esperança de assinarem os contratos que serão oferecidos pela Índia. O maior deles destina uma verba de US$ 6,5 bilhões para a aquisição de 126 aviões de combate, que substituirão os velhos Mig-21 russos da Força Aérea.
Os 40 aviões encomendados à Rússia serão fornecidos em três anos e terão um custo estimado de US$ 1,6 bilhão. Segundo o marechal Tyagi, a compra faz parte da aquisição "em competição global" dos outros 126 aviões de combate.
Segundo o militar, a companhia que ganhar este contrato terá que oferecer uma frota já pronta e se associar a alguma estatal indiana, como a Hindustan Aeronautics Limited (HAL), para a produção do resto sob licença.
A Rússia, principal fornecedor de equipamento militar da Índia, e os Estados Unidos são dois dos principais concorrentes pelo contrato dos 126 aviões.
Na quarta-feira, os representantes das empresas destes países aproveitaram a feira de Bangalore para exibir seus principais aparelhos, o Mig-35 russo e os americanos F-16 e F/A-18.
Além desta aquisição, Tyagi anunciou que, nos próximos anos, a Força Aérea comprará vários helicópteros e também seis aviões de carga Hércules, caso nas negociações que estão em andamento com os EUA a Índia conseguir um "bom preço".
Além disso, o país renovará seus aparelhos Mig-29 e Mirage 2000 e fabricará um avião de combate de quinta geração junto com a Rússia, segundo ficou estabelecido durante a recente visita do presidente russo, Vladimir Putin, a Délhi.
O ministro da Defesa, A. K. Antony, disse ontem na inauguração da Aero India que seu objetivo é conseguir que os três exércitos indianos possuam os armamentos mais modernos "para otimizar sua efetividade operacional".
Nos planos de defesa estão incluídas a aquisição de 200 helicópteros para o Exército e outros 60 para a Marinha.
O Orçamento do Ministério da Defesa do país para o ano fiscal 2006-07, que termina em abril, chegou a US$ 20 bilhões, um aumento de US$ 1,1 bilhão em relação ao anterior.
Antony disse que os gastos com a renovação do armamento oscilam entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões, mas deixou claro que a Índia pretende acabar com sua dependência de provisões estrangeiras.
"No futuro, não queremos ser apenas compradores. Queremos estabelecer uma relação nova com projetos conjuntos, co-produção e desenvolvimento conjunto", afirmou o ministro.
Tyagi concordou com essa idéia hoje, ao afirmar que a Força Aérea fará compras de emergência para "preencher os vazios inevitáveis", como é o caso dos SU-30, mas dentro de um plano a longo prazo para prover o que precisa, "seja (de produção) nacional ou não".
Além deste contrato assinado hoje com a Rússia, a Aero India já trouxe boas notícias para a americana Boeing, apesar de suas encomendas de US$ 20 bilhões serem fundamentalmente para o setor civil. Foram adquiridos 131 aviões para linhas aéreas e três modelos 737 para transporte de personalidades das Forças Aéreas.
O primeiro incidente também foi registrado, obrigando a suspensão das exibições aéreas por uma hora, após uma roda de um avião de treino da HAL ter estourado quando o aparelho decolava.
Fonte: EFE
Os 40 aviões encomendados à Rússia serão fornecidos em três anos e terão um custo estimado de US$ 1,6 bilhão. Segundo o marechal Tyagi, a compra faz parte da aquisição "em competição global" dos outros 126 aviões de combate.
Segundo o militar, a companhia que ganhar este contrato terá que oferecer uma frota já pronta e se associar a alguma estatal indiana, como a Hindustan Aeronautics Limited (HAL), para a produção do resto sob licença.
A Rússia, principal fornecedor de equipamento militar da Índia, e os Estados Unidos são dois dos principais concorrentes pelo contrato dos 126 aviões.
Na quarta-feira, os representantes das empresas destes países aproveitaram a feira de Bangalore para exibir seus principais aparelhos, o Mig-35 russo e os americanos F-16 e F/A-18.
Além desta aquisição, Tyagi anunciou que, nos próximos anos, a Força Aérea comprará vários helicópteros e também seis aviões de carga Hércules, caso nas negociações que estão em andamento com os EUA a Índia conseguir um "bom preço".
Além disso, o país renovará seus aparelhos Mig-29 e Mirage 2000 e fabricará um avião de combate de quinta geração junto com a Rússia, segundo ficou estabelecido durante a recente visita do presidente russo, Vladimir Putin, a Délhi.
O ministro da Defesa, A. K. Antony, disse ontem na inauguração da Aero India que seu objetivo é conseguir que os três exércitos indianos possuam os armamentos mais modernos "para otimizar sua efetividade operacional".
Nos planos de defesa estão incluídas a aquisição de 200 helicópteros para o Exército e outros 60 para a Marinha.
O Orçamento do Ministério da Defesa do país para o ano fiscal 2006-07, que termina em abril, chegou a US$ 20 bilhões, um aumento de US$ 1,1 bilhão em relação ao anterior.
Antony disse que os gastos com a renovação do armamento oscilam entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões, mas deixou claro que a Índia pretende acabar com sua dependência de provisões estrangeiras.
"No futuro, não queremos ser apenas compradores. Queremos estabelecer uma relação nova com projetos conjuntos, co-produção e desenvolvimento conjunto", afirmou o ministro.
Tyagi concordou com essa idéia hoje, ao afirmar que a Força Aérea fará compras de emergência para "preencher os vazios inevitáveis", como é o caso dos SU-30, mas dentro de um plano a longo prazo para prover o que precisa, "seja (de produção) nacional ou não".
Além deste contrato assinado hoje com a Rússia, a Aero India já trouxe boas notícias para a americana Boeing, apesar de suas encomendas de US$ 20 bilhões serem fundamentalmente para o setor civil. Foram adquiridos 131 aviões para linhas aéreas e três modelos 737 para transporte de personalidades das Forças Aéreas.
O primeiro incidente também foi registrado, obrigando a suspensão das exibições aéreas por uma hora, após uma roda de um avião de treino da HAL ter estourado quando o aparelho decolava.
Fonte: EFE