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Depois da polêmica do gás natural, Brasil e Bolívia decidiram firmar acordo de cooperação em matéria de Defesa. O texto foi firmado pelos ministros Walker San Miguel e Waldir Pires e prevê o intercâmbio de conhecimentos e técnicas do setor, além da realização de exercícios conjuntos e instrução militar.
Na solenidade realizada no Palácio do Planalto, na presença dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Evo Morales, o ministro San Miguel destacou a confiança que a Bolívia deposita na parceria com o Brasil. Segundo ele, o Brasil é um país “aliado”.
“Compartilhamos a Amazônia e sofremos também com a criminalidade e com problemas socioeconômicos”, afirmou ao ressaltar que este é um “momento propício para a união de esforços no âmbito da defesa nas discussões do Mercosul”.
Para o ministro Waldir Pires, o acordo viabilizará uma maior integração entre as Forças Aéreas dos dois países na proteção das áreas fronteiriças.
O acordo de Defesa é um dentre os doze assinados pelos dois países por ocasião da visita do presidente Morales à Brasília. Além dos acordos nas áreas da Educação e do Meio ambiente, Brasil e Bolívia estabeleceram cooperação em matéria energética.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Evo Morales reajustaram de US$ 1,19 para US$ 4,20 o milhão de BTU o preço do gás boliviano fornecido para a termelétrica de Cuiabá (MT).