Por segurança, embaixada do Brasil na RD Congo adota regime de plantão

Representações diplomáticas estrangeiras foram atacadas na terça (28) em meio à escalada de violência por crise política


Luciana Amaral | CNN, Brasília

Por segurança, os funcionários da embaixada do Brasil em Kinshasa, na República Democrática do Congo, trabalharam em regime de plantão, em teletrabalho, nesta quarta-feira (29), após o ataque à representação diplomática.

Uma criança na província de Kivu do Norte saudando e agradecendo a um soldado da paz da Monusco - a missão da ONU na República Democrática do Congo. • MONUSCO/Abel Kavanagh

O país vive uma escalada da violência em meio a uma crise política.

Ao todo, trabalham na embaixada um diplomata brasileiro – o encarregado de negócios – e 10 funcionários locais. Não houve maiores danos à embaixada brasileira nem às pessoas. Também não há notícias de novos incidentes na embaixada nesta quarta, apurou a CNN.

Nesta terça (28), a bandeira do Brasil na embaixada foi retirada e levada pela multidão em meio a ataques a representações diplomáticas estrangeiras em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo.

Entre outras embaixadas que também foram alvo de manifestantes estão a da Bélgica, França e de Ruanda.

Em nota divulgada na terça-feira (28), o Ministério das Relações Exteriores brasileiro expressou “grave preocupação com os ataques a representações diplomáticas estrangeiras”, além de dizer que nenhuma pessoa da embaixada foi atingida.

“Ao recordar o princípio básico da inviolabilidade das missões diplomáticas e a obrigação ativa de o país anfitrião garantir proteção ao pessoal da missão e a suas instalações, à luz do direito internacional, o Brasil confia em que o governo congolês envidará todos os esforços para controlar a situação”, acrescentou.

Um reforço na segurança das embaixadas estrangeiras no país já foi solicitado.

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