O Senado dos EUA bloqueou na quarta-feira a legislação que teria interrompido a venda de algumas armas a Israel, que havia sido introduzida por preocupação com a catástrofe de direitos humanos enfrentada pelos palestinos em Gaza.
Reuters
Setenta e nove dos 100 senadores se opuseram a uma resolução que teria bloqueado as vendas de cartuchos de tanques para Israel, enquanto 18 a aprovaram e um votou presente.
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| Manifestantes bloqueiam a entrada da fábrica da BAE Systems durante um protesto dos 'Trabalhadores por uma Palestina Livre', pedindo o fim das vendas de armas a Israel e apoiando um cessar-fogo imediato entre Israel e o Hamas, perto de Rochester, sudeste da Inglaterra, em 10 de novembro de 2023. (Foto de arquivo: AFP) |
O Senado deve votar ainda nesta quarta-feira duas outras resoluções que interromperiam o envio de dois outros tipos de equipamentos militares ofensivos.
Todos os votos a favor da medida vieram de democratas, enquanto os votos "não" vieram de democratas e republicanos. A aprovação teria sido um afastamento marcante de décadas de apoio do Congresso dos EUA a Israel, que durante anos foi o maior beneficiário da assistência militar dos EUA.
As "resoluções de desaprovação" foram apresentadas pelo senador Bernie Sanders, um independente que faz caucus com os democratas, e co-patrocinadas por um punhado de democratas. Os apoiadores esperavam que forçar uma votação encorajasse o governo de Israel e o governo do presidente Joe Biden a fazer mais para proteger os civis em Gaza.
